domingo, 20 de abril de 2008

Dias Passarão.

O Fantasma de Queijo Suíço.

O ano era 1995. Uma pequena criança de cabeça oblonga se prepara para dormir. Porém, na pequena casa de dois cômodos, o banheiro se situava no lugar mais inatingível de uma noite escura e fria: o outro lado do quintal. O tal local se tornou essencial para a pobre criança naquele momento, para evitar qualquer acidente úmido no decorrer da noite. Sua mãe, a Velha Paupérrima, era a única que se atrevia a desafiar a ventania noturna e se arriscar na longa jornada de três metros até o cubículo sanitário para levar sua cria.
Era quase meia-noite. Nenhum ronco de motor de ônibus ou briga de vizinhos era ouvida. Como de praxe, a figura materna coloca seu filhote no colo e inicia a difícil missão de levá-lo ao sanitário para fazer suas necessidades de ser vivo. Mas, como toda missão, obstáculos haviam de aparecer. Eis que surge o pior pesadelo do humanóide de quatro anos.
Usualmente, um velho lençol amarelo e furado era lavado pela velha mulher e colocado no varal para secar no decorrer da noite. Mas o que nem mesmo a guerreira senhora sabia era que, na obscura madrugada, o tal retalho de pano não continuava a ser o que era. Ocorria uma horrível metamorfose, que o transformava no pior ser já visto em vida por alguém: o Fantasma de Queijo Suíço.
Essa tal figura, não contente em ganhar a vida na Terra todas as noites em que era estendido no varal, tinha como passatempo preferido atormentar a criança horrenda habitante da modesta casa. Como o tal garoto era o único que podia vê-lo, o maroto fantasma sabia o que fazer. Toda vez que mãe e filho saíam para atravessar o quintal, o Fantasma não hesitava em soltar seu mais tenebroso grito de agonia. Uma facada de medo e desesperança atravessando a espinha da criança, o grito era inconfundível. Era muito similar a gritos nupciais de dois gatos, por incrível coincidência. Mesmo sendo feito inteiramente de queijo suíço, por causa de seus furos; o ser sobrenatural se tornava totalmente fluorescente sob a luz lunar. Não havia escapatória. O Fantasma de Queijo Suíço era imbatível e imortal. Ao pobre garoto, só restava a última opção de defesa de todo ser humano: o choro incontrolável.
A senhora, atordoada pelo medo de seu filho, só podia fazer uma coisa: enfrentar o tal monstro. Era simplesmente uma batalha horrível. A distinta amazona atacava o ser com toda sua força e ambos rolavam lutando pelo ar. Favorecido pela força do vento, o maldito Fantasma atacava a guerreira se enrolando em seu corpo. Porém, para sua surpresa, a dama utilizava a milenar técnica doméstica de "Extração de Prendedor de Roupa". Era o golpe fatal do monstro. Fraco e já sem nenhuma força, a criatura podia ser facilmente dobrada e confinada à sua eterna prisão: o cesto de roupas para passar. Ali acabava todo o medo daquela casa, e mais uma tranqüila noite podia ser desfrutada. A única coisa ruim de tudo isso era quando o lençol sujava novamente e, após lavado, tinha que ser estendido no varal mais uma vez. E todo o drama começava.

Baseado em fatos reais.

LEIA O RESTANTE DO POST

sábado, 5 de abril de 2008

Você é a verdade, não eu.

[off] Após milhares e milhares de votos, a enquete "Qual a pior ameaça da atualidade?" foi definida. O vencedor em disparada foi.........VILLAGE PEOPLE NO BRASIL!
Realmente, uma ameaça e tanto. Agradeço a toda a população brasileira pela votação, que, incrivelmente, bateu todos os recordes de pontuação já vistas no Blogger. Pois é.... Cerca de 100 milhões de votos. Meu Deus, quanta coisa! Nem "Bigui Brodi" tem tudo isso.

[on] Sim, por enquanto não tenho nada a postar. Mas podem esperar....Estou planejando uma coisa bem maquiavélica contra vocês....

MWAHAHAHAHAHAHAHWAHAHAHAHAHAHHAHAHA.......respira....AHHAHAHHAHHHAHA..COF,COF,COFWFAFAFFAFAFA...AAAHAHWAHAHA.....COF...

É isso ae.

LEIA O RESTANTE DO POST