quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Eu quero nadar sem rumo, mas não sei como.

Caro Guilherme do Futuro,

Há tempos que tudo isso foi esquecido como o seu arquivo de bons e/ou grandes momentos da sua vida.
Não foi fácil nesse tempo te atualizar de tudo o que rolou (até porque muitas coisas aconteceram).
Antes de qualquer novidade, eu gostaria que você lembrasse quem já foi um dia.

É totalmente fora da realidade compreender quem você é hoje, aí no futuro, e comparar com o humano que você era num passado próximo.
Eu já me espanto agora, e muito provavelmente você se espanta ainda mais na sua situação.

Não existia a mínima vontade de seguir adiante em seus sonhos, ou simplesmente o desejo em que algo melhorasse. Aliás, corrigindo o discurso: não existiam sonhos.
Não existia sequer a mais tenra noção do que lhe causava pavor, revolta e desânimo. Você tampouco tinha a pretensão de descobrir quem era você de verdade. Bastava saber que tudo continuaria a mesma coisa.
Não era culpa sua.
Hoje você sabe disso, e sabe o quanto isso doeu na época.

Vamos passar rapidamente pelos fatos.

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